sábado, 16 de outubro de 2010

Aula de Gêneros Jornalísticos - Parte I

Reportagem – Matéria com grande centimetragem, cobrindo integralmente determinado assunto.

Reportagem do site IDG NOW publicada em 15.10.10:

Brasileiros são os que mais usam as redes sociais no local de trabalho

Os brasileiros são os que mais usam as redes sociais no local de trabalho. Isso é o que indica a pesquisa “Consumerização de TI”, patrocinada pela Unisys e conduzida pela IDC. Além disso, o País também se destaca no uso da tecnologia VoIP, tanto para atividades pessoais quanto profissionais.

Segundo o relatório, o Facebook e o My Space são usados por 15% dos brasileiros tanto para temas pessoais como para atividades ligadas ao trabalho. Já nos Estados Unidos, este número cai para 3% e na Europa para 6%. Na Austrália/Nova Zelândia, o índice é de 5%.

Em relação ao uso do Twitter, 20% dos brasileiros utilizam o microblog para fins pessoaos e profissionais. Nos Estados Unidos, Europa e Austrália/Nova Zelândia, este número é de apenas 3% para ambas as razões.

No quesito frequencia de uso, 19% dos brasileiros afirmaram acessar páginas de redes sociais ao menos uma vez ao dia para trabalhar, enquanto 3% dos americanos, 7% dos europeus e 5% dos entrevistados da Austrália e Nova Zelândia indicaram utilizar estas ferramentas com a mesma assiduidade.

O estudo feito pela Unisys também constatou que vários funcionários brasileiros afirmam ter a autorização de suas empresas para acessar sites na Internet que não estão relacionados ao trabalho. Eles também postam em blogs por razões pessoais e armazenam dados e arquivos pessoais nos computadores da empresa durante o expediente. Entretanto, na outra ponta, as companhias indicam que estas atividades não são permitidas na mesma proporção dita pelos funcionários.

A força do VoIP

A tecnologia VoIP – representada em softwares como o Skype – também ganha força entre os brasileiros com 32% deles usando a ferramenta também para questões pessoais e de trabalho. Nos Estados Unidos, apenas 7% utilizam este tipo de comunicação, enquanto na Europa este número é de 16% e na Austrália/Nova Zelândia é de 17%.

Metodologia

O estudo “Consumerização de TI”, patrocinado pela Unisys, foi realizado em duas fases em vários países do mundo. No Brasil, a primeira etapa contou com entrevistas a 301 trabalhadores usuários de aparelhos existentes no mercado (celulares, smartphones, palms, laptops etc) e redes sociais (blogs, Twitter, Facebook etc) das seguintes cidades: São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Porto Alegre, Belo Horizonte, Curitiba, Salvador e Fortaleza. As entrevistas fizeram parte de uma pesquisa global com 2820 funcionários de 10 países. A segunda fase da pesquisa patrocinada pela Unisys entrevistou 100 executivos de diversas empresas localizadas no Brasil. Globalmente, o estudo entrevistou aproximadamente 650 tomadores de decisão na área de TI em 10 países.


Exercício: Reportagem feita por mim sobre o plantio de eucalipto em Vitória da Conquista

A Silvicultura em Vitória da Conquista

O processo de regeneração de povoamentos florestais é um tema que requer um alto índice de informações técnicas já que existem correntes diferentes de posicionamento sobre o tema, principalmente quando o gênero cultivado é o eucalipto. Em Vitória da Conquista o plantio se acentuou a partir de 1997 quando extratores de madeira nativa e carvoeiros fornecedores de usinas siderúrgicas de Minas Gerais se organizaram para encontrar uma forma de recuperar as áreas degradadas e paralelamente continuar fornecendo energia para as usinas. Com isso surge a AFLORE (Associação de Reposição Florestal do Sudoeste da Bahia) com o objetivo de fornecer mudas de eucalipto e suporte técnico para pequenos e médios produtores e demais interessados em futuros plantios. No mesmo ano a AFLORE firma uma parceria com a ASIFLOR (Associação das Siderúrgicas para Fomento Florestal) A legislação exige que as empresas consumidoras de madeira reponham as quantidades consumidas, ou plantando diretamente suas florestas ou terceirizando o plantio. A parceria firmada permitiu que pequenos e médios produtores de Vitória da Conquista terceirizassem a reposição florestal para a ASIFLOR. Segundo o presidente da AFLORE, Cezar Merlo cerca de 80 produtores, em sua maioria de pequeno porte, receberam recursos da ASIFLOR para o plantio. A parceria foi encerrada dois anos atrás. Durante um período a AFLORE também firmou uma parceria semelhante com o IBAMA, funcionando como agente de repasse de recursos. Com o passar do tempo surgiram produtores interessados no negócio da comercialização de créditos energéticos. Embora não existam dados oficiais a AFLORE estima que hoje existam entre 8.000 e 10.000 hectares de eucaliptos plantados no município. Segundo a organização não-governamental SOS Mata Atlântica o município de Vitória da Conquista ocupa o 5º lugar no ranking nacional de desmatamento. Segundo o analista ambiental do IBAMA Carlos Alberto Oliveira essa extração de madeira nativa se dá para abastecer basicamente as carvoarias, padarias, pizzarias, churrascarias e cerâmicas de Vitória da Conquista e região. Embora o IBAMA tenha agido de forma eficiente as ações ainda não tem conseguido resolver o problema em sua totalidade, por isso eles tem intensificado o trabalho de conscientização da população da zona rural. Ele também afirma que houve alguns casos de desmatamento para plantio do eucalipto. O secretário municipal de meio ambiente Ricardo Marques contesta os dados da ONG já que o município quase não possui mata atlântica, sua área é ocupada por caatinga e mata de cipó. Segundo ele a análise foi feita sem considerar a extensão do município. O secretário acredita na importância e na necessidade do plantio de eucalipto e de outras espécies para fornecimento de energia principalmente em áreas que estejam degradadas. Ele também informou que o município vai realizar o Zoneamento Ecológico Econômico (ZEE) que servirá de referência para a regulamentação das áreas que poderão ser exploradas no município, esse é um processo que demanda contratação de técnicos especializados e recursos financeiros por isso ainda não há data exata para início dos trabalhos. José Carlos Barreiros que é Coordenador Regional do IMA (Instituto do Meio Ambiente) também acredita que o ZEE seja um grande avanço para o controle da exploração de madeira em Vitória da Conquista, inclusive ele aposta no plantio de outras espécies com finalidade energética como a jurema e algaroba que ainda oferecem outras finalidades como por exemplo a movelaria. Ele também defende que a produção deva ser agrosilvopastoril, onde no mesmo espaço possa ser consorciada a agricultura de alimentos, pecuária e plantio de eucaliptos como já ocorre em muitos municípios.




Nenhum comentário:

Postar um comentário