quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Stand up comedy, os engraçadinhos mudaram de nome!


Qual sala de aula não tem seu engraçadinho...? Toda sala tem. Sempre foi assim e sempre será. Na minha sala no curso de Comunicação da UESB por exemplo tem Muller Leandro, ele é uma espécie de centroavante do São Paulo misturado com lateral-direito do Flamengo. Com o avanço tecnológico das camêras fotográficas e de celulares aliado ao advento da internet, em especial do site YouTube, os vídeos passaram a se popularizar na rede. Por causa disso surgiram várias "webcelebridades", e os "engraçadinhos" se transformaram em Stand Up Comedy. No final do ano passado Jô Soares entrevistou em seu programa um desses caras, Fábio Rabin. Confesso que no início não me interessei muito mas quando o cara começou a contar as histórias dele me surpreendi. O cara era realmente engraçado. Outro que havia visto antes no YouTube também era muito bom, Márcio Américo, que também é escritor e teve um livro seu transformado em filme: Meninos de Kichute. Conheço dois caras são excelentes contadores de caso, Sebastião "Sessé" Silva e Plínio "Boca". Aliás "Boca" é o melhor (e mais engraçado) imitador de Galvão Bueno que eu conheço, é sucesso absoluto nas oficinas do São Vicente. Vou tentar convecê-lo a gravar um vídeo imitando Galvão para postar aqui no blog.

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Telemarketing, sua vida por um fio


Você já deve ter ligado pra um telemarketing. Certamente pra fazer queixa de alguma coisa. Os campeões de queixa são as empresas de telefonia que sempre estão lesando os clientes de alguma forma. Então ligamos para o callcenter virados nos seicentos milhões de diabos! Mas é preciso ter muito cuidado na hora de falar com os atendentes, principalmente com o que vai ser dito, e o mais importante: a forma como vai ser dita. Um amigo meu, Ananias, que trabalhava na Conseil, sempre dizia: "tudo é uma questão de comunicação". Os atendentes de callcenters são super bem treinados e conhecem todos os processos, eles vão fazer de tudo pra "puxar" pro lado da empresa. Mas se você tiver razão não tem jeito, você ganha a questão. Mas tem um detalhe chave, os atendentes podem encurtar o problema e resolver tudo logo de uma vez... É. Basta seguir a orientação de Ananias: "fale com jeito". Se você for simpático ele certamente vai facilitar as coisas e você vai ganhar tempo. Isso não deveria acontecer, temos nossos direitos de cidadãos e consumidores, mas como não estamos na Dinamarca nem na Finlândia... Paciência... Mas se o atendente dificultar use a palavra mágica: PROCON. Ou então: ANATEL. Elas tem a força de um He-Man dizendo: "Pelos poderes de Grayskull". Os atendentes tem uma orientação para que caso uma dessas palavras seja ouvida os clientes devem ter suas solicitações atendidadas a qualquer custo. Portanto já sabe, com essas palavras você vai abrir até as Portas da Esperança...

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Esperando o Reitor (Teatro do Absurdo)

É, foi proposital o trocadilho. Quando o professor Marcos Lima mandou criar um texto para a matéria Análise e Produção de Narrativas Jornalísticas com o tema "A Eleição para a Reitoria" me veio na hora a idéia do absurdo. E do teatro. Nada mais teatral do que uma eleição para reitor e nada mais absurdo no teatro do que Samuel Beckett. Daí o trocadilho com o nome de sua peça. Tal qual a peça de Beckett uma eleição para reitor conta com quatro personagens: o aluno, o professor, o funcionário da universidade e o governador do estado. Aí começa o teatro. Cria-se uma campanha eleitoral onde acontece desde a sujeira (sujeira mesmo, de papéis e adesivos) eleitoral até os debates, passando pela disputa à tapas pelos votos. O absurdo já começa nos votos, são pesos diferentes para votos de professores, funcionários e alunos. Ou seja, não é uma eleição democrática, justamente por causa desse peso o escolhido da maioria pode não ser o vencedor... É a luta do voto universal contra o voto paritário. Após a eleição o teatro vira circo. Uma lista tríplice dos mais votados vai para a mesa do governador para que ele escolha um dos candidatos. Olha o absurdo aparecendo mais uma vez! Isso quer dizer o seguinte: a eleição não decide nada, quem decide é o governador. E tem mais, se o governador quiser escolher alguém que não conste na lista ele pode. Ou seja, o circo se torna mais circo do que nunca, com palhaços e tudo. Esse absurdo faria Samuel Beckett corar, aposto, e Godot finalmente apareceria para reclamar da concorrência. Então não perca! Esperando o Reitor: Espetáculo de longa temporada, entre abril e junho de 2010, na UESB.

2012, O Filme (que não assisti...)

Estavam me cobrando a crítica do filme 2012 O Ano da Profecia, então resolvi assistir antes que saísse de cartaz aqui do nosso Multiplex Tabajara ou Cinemark Paraguaio do Shopping Conquista Sul. Fui lá no último domingo e peguei a sessão de 20:40 chegando um pouco atrasado. A sala tinha quase metade da ocupação, o que significa um bom público para os padrões locais. Bom, depois de 15 minutos de sessão eu dormi... e só acordei quando as pessoas estavam passando na minha frente pra ir embora. Então recomendo o filme para quem quiser dar um bom cochilo com trilha sonora de uma hecatombe. Vida que segue.

Say no to racism II


Fazendo um up de um post anterior onde protestei contra a possível contratação do treinador Antônio Carlos pelo Vasco registro aqui que a negociação não vingou. Assim como eu, centenas de milhares de Vascaínos espalhados pelo país protestaram e eu acredito que isso tenha surtido efeito para a decisão final da diretoria.

sábado, 12 de dezembro de 2009

Um homem chamado porcaria


Semana passada Lula falou mais uma de suas grandes bobagens: "Eu quero é saber se o povo está na merda e eu quero tirar o povo da merda em que ele se encontra...". Quando ouvi isso me perguntei: "Isso é postura de um Presidente da República?". Se ele fala isso em público, num discurso de inauguração imagine o que não fala nos gabinetes da vida... Cheguei à conclusão que o costume do cachimbo é que entorta a boca. Lula tem o péssimo hábito de quebrar protocolos. Sempre gosta de fazer gracinhas em público, geralmente usando metáforas sobre futebol. A mídia se diverte com isso e reproduz o tempo todo afinal de contas é o Presidente falando aquelas coisas idiotas. Porém o outro lado disso não é analisado nem levado em consideração, ele fala isso porque na verdade não tem o que falar. Não tem conteúdo pra dizer algo relevante com o tema, seja na inauguração de uma hidrelétrica no Pará, uma rodovia em São Paulo ou um porto em Pernambuco. Ele não entende dessas coisas então prefere falar de coisas desimportantes nos discursos. É a valorização da mediocridade e a banalização do cargo mais importante do país. Os paraenses, paulistas e pernambucanos tem que saber do presidente quanto custaram aquelas obras e se elas foram bem fiscalizadas porque quem pagou por elas foram os brasileiros de todo o país. Então ele precisa se informar das obras para depois não vir com sua velha desculpa: "eu não sabia de nada", e nós, plebeus, termos que assistir a mais um escândalo na TV.

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

O Aipim cozido da Colorado - Baixa Gastronomia Parte II

Situado no número 1 da Avenida Lauro de Freitas, em pleno coração da cidade, a Lanchonete Colorado abre cedo, muito cedo. Às 5 manhã o miguelense Gúri levanta as portas para servir o café-da-manhã mais reforçado de Conquista. O balcão tem a frequência diária de motoristas de ônibus do Terminal, fazendeiros, empresários e comerciários, todos interessados em forrar o estômago para cumprir suas cansativas jornadas de trabalho. Nos finais semana o Colorado recebe a boemia da cidade, todo mundo de "virote", chegando pouco antes da lachonete abrir e aguardando Gúri como um Messias, um salvador. A especialidade da casa é o aipim cozido, acompanhado com bife e ovo frito. O aipim é sempre mole e com manteiga derretida, o bife e o ovo são no ponto fazendo com que todos clientes se tornem fiéis ao prato. A pedida é muita, por isso quem chega depois das 8 horas não encontra mais nada e tem que se contentar com os salgados e sanduíches. Aos sábados e domingos sai feijoada gorda.
Lanchonete Colorado
Endereço: Avenida Lauro de Freitas (Terminal de ônibus), 01, Centro
Telefone: (77) 3422.2830
Horário: 5h/19h (dom. até 13h)

Say no to racism

Foi ventilado essa semana que o Vasco já teria um novo técnico: Antonio Carlos. O ex-zagueiro do São Paulo e do Palmeiras tem muito pouca experiência como treinador, foi também diretor de futebol no Corinthians durante um período. Mas a maior marca em seu currículo foi quando atuava pelo Juventude-RS quando se envolveu num caso de racismo: Aos 24min do segundo tempo de um jogo entre Juventude e Grêmio, Antônio Carlos deu uma cotovelada em Jeovânio e foi expulso. Além de ter recebido cartão vermelho, Antônio Carlos fez gestos interpretados como racistas contra Jeovânio, ao esfregar o dedo na pele do braço (ver foto acima) e ter gritado palavras, entre elas “macaco”. Antônio Carlos alegou que passou a mão no braço por causa de um machucado no local. O Tribunal de Justiça Desportiva do Rio Grande do Sul não quis saber e suspendeu preventivamente o zagueiro por 60 dias.
SENHOR ROBERTO DINAMITE, O VASCO TEM EM SUA HISTÓRIA A TRADIÇÃO DE LUTA CONTRA O RACISMO! O VASCO FOI FUNDADO POR NEGROS E BRANCOS POBRES! O VASCO É MAIS QUE UM CLUBE, É UMA BANDEIRA DE LUTA CONTRA A DISCRIMINAÇÃO RACIAL E SOCIAL! NÃO MANCHE NOSSA HISTÓRIA SENHOR ROBERTO!

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

A Globo continua a mesma

No último domingo a Rede Globo tentou mais uma vez deturpar uma informação. Da mesma forma que agiu em 1989 quando editou as imagens do debate entre Collor e Lula na reta final das eleições presidenciais. Domingo a Globo resolveu propagar que o Flamengo era hexacampeão brasileiro de futebol. Como o Flamengo poderia ser hexa se só havia sido campeão nos anos de 80, 82, 83 e 92? Ou seja, era tetra. O campeão brasileiro legítimo de 1987 é o Sport-PE. Naquele ano a CBF não teve condições financeiras de organizar o campeonato, então o recém-fundado Clube dos 13 se propôs a financiá-lo e a CBF por ser a entidade máxima do futebol brasileira oficializaria o título junto à FIFA, entidade máxima do futebol mundial. O Clube dos 13 quis fazer um campeonato somente com seus associados porém a CBF vetou porque clubes bem colocados no Brasileirão de 1986 ficariam de fora, inclusive o Guarani que perdeu aquele título pro São Paulo. Então ficou acordado que haveriam dois grupos ou módulos: o verde e o amarelo. O módulo verde contaria com os times do C13 e o amarelo com os não-sócios, e no final se cruzariam os dois melhores colocados de cada grupo num quadrangular. Assim nascia a Copa União. O campeonato transcorreu normalmente até que nas finais o Flamengo através do seu então presidente Márcio Braga declarou que não jogaria contra Sport e Guarani, classificados do outro grupo. O Flamengo desafiou a CBF e jogou somente contra o Internacional e venceu. O Sport venceu o Guarani e se tornou o Campeão Brasileiro de 1987. A CBF e a FIFA reconheceram o Sport como legítimo campeão pelo fato do Flamengo não ter cumprido o regulamento. O Sport junto com o Guarani disputaram a Copa Libertadores da América de 1988. Após isso o Flamengo começou uma batalha jurídica, tanto na justiça desportiva como na justiça comum, perdendo em todas áreas e instâncias num processo que durou 10 anos, a justiça considerou que o Flamengo assinou um regulamento com todos o clubes e no final não o cumpriu pelo fato desistência. Portanto não tinha razão e estava errado. A Rede Globo não divulga esse fato mas é só acessar os links abaixo da Justiça Federal, FIFA e CBF que se comprova que o Sport é o verdadeiro e único Campeão Brasileiro de 1987. Regulamento semelhante ocorreu nos Brasileirões de 1993 e 2000, quando Vitória-BA e São Caetano vieram de grupos mais fracos e chegaram à final jogando contra Palmeiras e Vasco, com a diferença que Palmeiras e Vasco não se recusaram a jogar. Enfrentaram os adversários, venceram e foram campeões brasileiros naqueles anos de forma inquestionável.

Justiça Federal: http://www.trf5.gov.br/archive/1997/04/199405000372353_19970424.pdf

FIFA: http://es.fifa.com/classicfootball/clubs/club=44132/index.html

CBF: http://www.cbf.com.br/seriea/


segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Family Guy, o melhor do politicamente incorreto


Family Guy, ou no brasil Uma Família da Pesada, é um desenho animado criado por Seth MacFarlane em 1999 para o canal fechado FOX. A série mostra a louca vida de Peter Griffin com a sua família de classe média. Você deve estar pensando nos Simpsons agora, pois bem, esse desenho consegue ser mais politicamente incorreto do que Hommer e equipe, subvertendo-os a uma mera diversão de guris saídos da pré-escola. A coisa é tão escrachada que a Globo passava depois do programa Altas Horas, ou seja, na madrugada de sábado pra domingo quando ninguém está em casa. Os personagens vão desde o bebê neurótico Stewie (que sonha em matar a mãe) até o vizinho Quagmire (que é pervetido sexual e sua casa é estilizada como um quarto de motel). Mas o personagem mais emblemático é o cachorro Brian, ele é o conselheiro da família e leva uma vida de playboy: bebe dry martini o tempo todo, seu carro é um Honda Civic (enquanto que o da família é uma velha banheira) e volta e meia está experimentando maconha, cocaína ou crack. O desenho sempre cita em seus episódios outros desenhos ou filmes em forma de paródia e seus produtores declararam adorar Os Simpsons mas não assistiam para não sofrer influência. Tirem as crianças da sala e boa diversão.